SOBRE NÓS!
Uma muralha de montanhas que conduz a fronteira entre Minas Gerais e São Paulo. De solos férteis e coloridos, que já foram banhados de magma e cobertas de cinza, serras rasgadas por incontáveis afloramentos d'água, herança de violentas danças geológicas. Um terroir especial se encontra aqui, nesse trecho de cerrado de altitude cheio de história e cultura, nossa região é sem dúvida maravilhosa, única efervescente, VULCÂNICA.
Este é um convite a explorar as nuances da sazonalidade através de produtos com receitas intencionalmente simples e sabores puros, evidenciando a personalidade de cada ingrediente, as variações de cada estação do ano, dos manejos e das localidades.
O elemento mais importante é a procedência.
Acompanhando as estações as geléias da Vulcânica são feitas com fruta local, baixo teor de açúcar e sem conservantes artificiais. Embalagem sustentável com potes retornáveis de coleta seletiva e rótulo biodegradável feito a mão para reduzir ao máximo os resíduos gerados. Viva a economia local!
O VULCANISMO,
Em nossa região fica aparente quando a gente para pra olhar.
Essas diferentes cores dos solos e rochas são na verdade a aparência de diferentes minerais presentes nessa terra. Uma grande bacia vulcânica ancestral, que foi ativa a cerca de 80 a 60 milhões de anos atrás, criou nossa paisagem montanhosa, que por proximidade se somou ao sistema geológico da Serra da Mantiqueira. Os fluxos de lava e incontáveis explosões fizeram emergir elementos raros, que por serem mais densos estavam decantados nas profundezas do manto do planeta.
Toda essa atividade criou cavernas e rachaduras onde até hoje se acumula muita água, que emerge das fendas e fazem da nossa região essa malha de rios e nascentes que conhecemos. A água escorre lavando e esculpindo a rocha ígnea. Resultado dessa erosão ao longo dos milênios temos nossas serras rasgadas e cheias de cachoeiras, com solos férteis e perfil de nutrientes singular.
MANUALMENTE
Um a um os rótulos tomam forma de maneira totalmente artesanal
Muito menos resíduos, muito mais carinho.
NATIVA DA NOSSA MATA ATLÂNTICA,
As jabuticabeiras são prediletas nos quintais do interior paulista.
As floradas acompanham as chuvas do verão e primavera e perfumam os quarteirões. As abelhas chegam logo antes do amanhecer, aos milhares atraídas pelo perfume (e a gente vai junto).
Das dezenas de variedades originárias, a Jaboticaba Sabará foi selecionada pra ser doce e de casca fininha, uma sobremesa pronta servida no tronco.
O sabor complexo das cascas com a doçura natural da polpa se juntam nessa geleia encorpada. Vai bem com pimentas, queijos e pães de fermentação longa
NO MEIO DO CAMINHO,
Entre um limão e uma tangerina, um cítrus adaptado ao clima ameno e seco do cerrado.
Limão-cravo rosa ou cavalo, é aquele que tem a casca grosseira e perfumada, suco adocicado e polpa alaranjada. Dele se aproveita tudo pela roça, casca cristalizada no açúcar, compota geleia e refresco o inverno todo.
Os cítricos além da acidez, tem muita pectina natural (um tipo de açúcar com ação gelificante) o que faz deles as frutas mais prontas pra virar geleia, aliás se cozinhar demais fica até muito dura. Com menor tempo no fogo os aromas frescos são preservados. Textura firme e translúcida, uma colherada dessa geleia leva agente pro pomar de onde veio a fruta. Vai bem com coalhada ou diluída em água com gás pra virar refresco!
MANGA DE PASTO,
de chácara ou quintal, quanta manga temos por essas bandas!
Colhida perto da virada do ano, quando a abundância se faz presente, e bem madura, daquelas que escorre caldo pelos cotovelos.
Textura aveludada, levemente cítrica e aroma delicado, essa geleia sem fiapo tem sabor de verão